Direito: pura interpretação
Luiz Fux disse, certa vez, que "o povo votou errado". |
A parte boa do Direito não ser exato é que as penas podem se adaptar a cada tipo de caso, dependendo da análise do juiz. Por exemplo, se o Direito fosse exato, se determinaria que um sujeito fosse condenado a 4 anos assim que cometesse um assassinato, sem levar em conta as circunstâncias em que ele cometeu o crime. Isso seria muito ruim, pois uma pessoa que matasse outra por legítima defesa pegaria a mesma pena de outra que matou por motivo torpe.
Cézar Peluso votou a favor da limitação dos poderes do CNJ. |
Mas nem todas as partes dessa ciência são interpretativas. Por exemplo, o resultado de uma eleição é indiscutível. Luiz Fux, certa vez, numa das maiores gafes da história do supremo, disse que "o povo votou errado", se referindo ao referendo sobre posse de armas. Ora, não há voto errado, já que o voto depende das ideologias de cada um, que procuram a melhor opção na sua opinião. Ele errou nessa afirmação (e talvez até ele saiba disso), e ele a fez de maneira totalmente impensada.
Comentários
Postar um comentário
Por favor, defenda seu ponto de vista com educação e não use termos ofensivos. Comentários com palavras de baixo calão serão devidamente retirados.