The Who - Tommy (1969)

Tommy: um grande álbum.
Quando ouvi esse disco, me deu mais do que uma vontade de escrever uma simples análise sobre ele. Me deu uma vontade de escrever um semi-artigo sobre ele, com dois parágrafos, e aqui estou eu. Bom, esse álbum é o primeiro álbum de ópera-rock da história e tem um conceito bem mais bem definido do que Sgt. Pepper's, que é considerado "o grande álbum conceitual", e ao mesmo tempo tem um lindo conceito. Esse álbum conta a história de um garoto, cujo nome é exatamente o título da obra. A genialidade de Townshend está mais evidente aqui do que em qualquer disco do The Who.

Em Tommy, há um ambiente criado por Pete, ele simplesmente nos leva a mergulhar em uma viagem longa por belos arranjos e um vocal impecável do Roger. É um álbum apoteótico, ao estilo de Band On The Run, do Paul McCartney. Só que Tommy, apesar de ser tão apoteótico quanto ele, é mais conceitual. Aliás, é talvez o álbum mais conceitual já produzido na história. O Who adorava álbuns conceituais, mas nesse o conceito estava mais explícito. Ao contrário dos discos dos Beatles ou dos Kinks, que você aprecia faixa por faixa, esse álbum é pra ser apreciado por inteiro (e só pode ser entendido se ouvido por inteiro).

  • Avaliação: A+

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