The Jam - In The City (1977)
Lançado em 1977 pela banda The Jam, sendo seu álbum de estreia, entra bem no cenário punk da década. Sendo extremamente bem cantado por Paul Weller e tendo ritmo marcante da primeira à última canção, se faz uma obra para se recordar, principalmente se você curte esse tipo de música.
Começando pela frenética "Art School", que passa rebeldia por todos os lados, algo característico do movimento do qual a banda faz parte. Como segunda faixa, "I´ve Changed My Address", que se mostra eficiente em manter o ritmo rápido da obra, tem a guitarra mais presente e uma potente batida de bateria. Mas, sinceramente, em termos de qualidade artística, os rapazes ainda pareciam muito imaturos e seu som parecia sujo e sem requintes.
"Slow Down", música de Larry Williams, sendo um blues-rock dos anos 50 (no estilo de Elvis e Little Richard), mas tocado em ritmo punk, a banda sobe um pouco seu conceito. O vocal agressivo de Paul Eller se faz como um dos fatores que fazem não só a faixa, mas o disco, especial. Quando chega em "I Got By In Time", o álbum parece ficar meio repetitivo. Tipo, usando aquela fórmula de guitarras potentes e batida acelerada, fazendo um som que parece transgressor. Eu sei que no punk não costuma usar teclado e nem arranjos complexos, mas qual o problema de adicionar um solo de piano numa das canções, ou um trompete? Nisso os Beatles eram sublimes: fazer uma canção diferente da outra, com arranjos inovadores (claro, com a ajuda importante de George Martin).
"Away From the Numbers", dá um clima mais melancólico à obra, mesmo contendo uma melodia mais potente do que a das outras faixas. "Batman Theme", a canção mais minimalista do disco, é de autoria de Neal Hefti e contém apenas uma palavra, "batman", é talvez a mais boba de todas. Sendo curtinha (1:31), logo acaba, dando lugar a "In the City", um clássico da banda, que talvez seja a única música do álbum a ser lembrada até hoje, junto de, talvez, "Slow Down".
"Sounds From The Street", de melodia bonita, dá um toque especial na obra, prestando, mais uma vez, atenção especial à melodia. A faixa seguinte, "Non-stop Dancing", nos remete novamente aos anos 50, com estrutura bem modelada. A harmonia vocal do início de "Time For The Truth" nos remete à fase merseybeat/iê-iê-iê dos Beatles, principalmente de álbuns como For Sale e Help.
"Takin´ My Love", suja e rollingstônica, carrega referências de blues, adaptadas ao punk. Enfim, chegamos à música final, ""Bricks and Mortar", que encerra o disco muito bem e como ele começou (com ritmo intenso e pouco requinte, marcas do estilo de bandas como o Jam). Como conclusão, temos que não é um grande álbum, mas que contém músicas que valem a pena serem ouvidas, como "Slow Down", "Art School" e a faixa-título.
Começando pela frenética "Art School", que passa rebeldia por todos os lados, algo característico do movimento do qual a banda faz parte. Como segunda faixa, "I´ve Changed My Address", que se mostra eficiente em manter o ritmo rápido da obra, tem a guitarra mais presente e uma potente batida de bateria. Mas, sinceramente, em termos de qualidade artística, os rapazes ainda pareciam muito imaturos e seu som parecia sujo e sem requintes.
"Slow Down", música de Larry Williams, sendo um blues-rock dos anos 50 (no estilo de Elvis e Little Richard), mas tocado em ritmo punk, a banda sobe um pouco seu conceito. O vocal agressivo de Paul Eller se faz como um dos fatores que fazem não só a faixa, mas o disco, especial. Quando chega em "I Got By In Time", o álbum parece ficar meio repetitivo. Tipo, usando aquela fórmula de guitarras potentes e batida acelerada, fazendo um som que parece transgressor. Eu sei que no punk não costuma usar teclado e nem arranjos complexos, mas qual o problema de adicionar um solo de piano numa das canções, ou um trompete? Nisso os Beatles eram sublimes: fazer uma canção diferente da outra, com arranjos inovadores (claro, com a ajuda importante de George Martin).
A banda em show |
"Sounds From The Street", de melodia bonita, dá um toque especial na obra, prestando, mais uma vez, atenção especial à melodia. A faixa seguinte, "Non-stop Dancing", nos remete novamente aos anos 50, com estrutura bem modelada. A harmonia vocal do início de "Time For The Truth" nos remete à fase merseybeat/iê-iê-iê dos Beatles, principalmente de álbuns como For Sale e Help.
"Takin´ My Love", suja e rollingstônica, carrega referências de blues, adaptadas ao punk. Enfim, chegamos à música final, ""Bricks and Mortar", que encerra o disco muito bem e como ele começou (com ritmo intenso e pouco requinte, marcas do estilo de bandas como o Jam). Como conclusão, temos que não é um grande álbum, mas que contém músicas que valem a pena serem ouvidas, como "Slow Down", "Art School" e a faixa-título.
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