Legião Urbana - Que País É Este? (1987)
Em 1987, a Legião já era bastante conhecida Brasil afora. Porém, tinham algumas canções bem antigas, da época do Aborto Elétrico (banda antiga de Renato Russo) que nunca tinham sido lançadas. Devido à insistência dos fãs, a banda lançou um álbum contando apenas com as músicas de quase dez anos atrás.
A obra começa com a clássica e atemporal faixa-título, que até hoje permanece como um dos maiores hits da banda. Na letra, diz: "nas favelas, no senado / sujeira pra todo lado / ninguém respeita a constituição / mas todos acreditam no futuro da nação". A próxima faixa, "Conexão Amazônica", não se faz das mais bonitas do álbum, apesar de seu ritmo frenético. Certa altura, se repete: "yê-yê-yê", num refrão chamativo.
"Tédio (com um T bem grande pra você)" retoma a qualidade do disco. "Andar a pé na chuva, às vezes eu me amarro / não tenho gasolina, também não tenho carro", diz sua letra. Numa batida um tanto de reggae, inicia-se "Depois do Começo", que mais parece uma canção dos Paralamas do Sucesso.
"Química", um verdadeiro hino dos que não gostam de estudar, diz "não saco nada de física / literatura ou gramática / só gosto de educação sexual / e eu odeio química". E, enfim, chegamos à minha canção preferida do álbum, a linda "Eu Sei", que quebra a sequência de rocks e imprime uma balada romântica bem charmosa. Em alguns versos, diz "feche a porta do seu quarto / porque se toca o telefone / pode ser alguém com quem você quer falar / por horas e horas e horas".
A "anaconda" "Faroeste Caboclo", um grande sucesso radiofônico na época, está pro álbum como "Eduardo e Mônica" está pro Dois [A-]. Sua letra conta a história de João de Santo Cristo, que virou até filme há alguns anos. Dizia certa altura: "estou indo pra Brasília / nesse país melhor lugar não há / Tô precisando visitar a minha filha / eu fico aqui e você vai no meu lugar". Lá pelo meio, uma guitarrinha com ritmo de reggae pode ser ouvida. Nas suas entrevistas, Renato disse que "Faroeste Caboclo" é uma espécie de "Hurricane", de Bob Dylan.
"Angra dos Reis", com seu ritmo devagar, é uma obra muito bonita do Trovador Solitário. Reflexiva e com arranjos muito bem feitos, é boa pra se ouvir de noite, para relaxar antes de dormir. Para fechar com um rock, temos "Mais do Mesmo", que diz: "Ei menino branco, o que é que você faz aqui? / subindo o morro pra tentar se divertir". E, dessa forma, acaba esse grande álbum, que é mais um passo pra banda se tornar a melhor do Brasil.
A obra começa com a clássica e atemporal faixa-título, que até hoje permanece como um dos maiores hits da banda. Na letra, diz: "nas favelas, no senado / sujeira pra todo lado / ninguém respeita a constituição / mas todos acreditam no futuro da nação". A próxima faixa, "Conexão Amazônica", não se faz das mais bonitas do álbum, apesar de seu ritmo frenético. Certa altura, se repete: "yê-yê-yê", num refrão chamativo.
"Tédio (com um T bem grande pra você)" retoma a qualidade do disco. "Andar a pé na chuva, às vezes eu me amarro / não tenho gasolina, também não tenho carro", diz sua letra. Numa batida um tanto de reggae, inicia-se "Depois do Começo", que mais parece uma canção dos Paralamas do Sucesso.
"Química", um verdadeiro hino dos que não gostam de estudar, diz "não saco nada de física / literatura ou gramática / só gosto de educação sexual / e eu odeio química". E, enfim, chegamos à minha canção preferida do álbum, a linda "Eu Sei", que quebra a sequência de rocks e imprime uma balada romântica bem charmosa. Em alguns versos, diz "feche a porta do seu quarto / porque se toca o telefone / pode ser alguém com quem você quer falar / por horas e horas e horas".
A "anaconda" "Faroeste Caboclo", um grande sucesso radiofônico na época, está pro álbum como "Eduardo e Mônica" está pro Dois [A-]. Sua letra conta a história de João de Santo Cristo, que virou até filme há alguns anos. Dizia certa altura: "estou indo pra Brasília / nesse país melhor lugar não há / Tô precisando visitar a minha filha / eu fico aqui e você vai no meu lugar". Lá pelo meio, uma guitarrinha com ritmo de reggae pode ser ouvida. Nas suas entrevistas, Renato disse que "Faroeste Caboclo" é uma espécie de "Hurricane", de Bob Dylan.
"Angra dos Reis", com seu ritmo devagar, é uma obra muito bonita do Trovador Solitário. Reflexiva e com arranjos muito bem feitos, é boa pra se ouvir de noite, para relaxar antes de dormir. Para fechar com um rock, temos "Mais do Mesmo", que diz: "Ei menino branco, o que é que você faz aqui? / subindo o morro pra tentar se divertir". E, dessa forma, acaba esse grande álbum, que é mais um passo pra banda se tornar a melhor do Brasil.
- Avaliação: A
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