The Beach Boys - Pet Sounds (1966)
Com Today!, de 1965, os Beach Boys começaram a mostrar a genialidade
de Brian Wilson e Mike Love. All Summer Long tinha marcado a ruptura da
banda com a música que faziam até então, com temáticas de praia e
garotas. Agora, queriam fazer algo mais sério e inspirado.
Tendo ouvido Rubber Soul, dos Beatles, Brian se sentiu imensamente influenciado. Queria fazer trabalhos com qualidade à altura dos Fab Four, só não sabia como. Foi então que ele conheceu Tony Asher, um compositor de jingles. Sabendo de sua reputação como músico, resolveu o chamar para ajudar em suas canções.
Essa parceria resultou em um dos melhores discos já produzidos. Pet Sounds é, com certeza, revolucionário, além de ter uma imensa qualidade melódica e poética. Influenciou muita gente, como Paul McCartney. Nessa resenha, vamos comentar alguns detalhes desse trabalho.
Abrindo o disco, temos “Wouldn’t It Be Nice”, uma canção com ares de jingle, com ritmo bacana e letra animadora. Já nessa música, estava claro que os Beach Boys tinham tomado uma outra direção. Agora, até suas harmonias tinham melhorado.
“You Still Believe In Me” tem uma melodia com ares de canção de natal, dizendo em sua letra: “Everytime we break up, you bring back your love to me”. É charmosa e um tanto melancólica, com arranjos que nos lembram um tanto os dos Kinks.
A psicodélica “That’s Not Me” é um destaque. O órgão que acompanha a canção é de arrepiar, além das batidas de bateria suaves, que dão uma percussão de qualidade. Acho que essa música tem a mesma importância que “Surf’s Up” tem no álbum da mesma banda de 1971.
A linda “God Only Knows” é, talvez, a melhor do disco. Se você não se emociona com o padrão de voz de Brian Wilson nessa música, além de seu final em loop (que pode ter influenciado a conclusão de "Good Day Sunshine"), provavelmente seu coração é de pedra.
Para fechar a obra, temos “Caroline, No”, que nos deixa com um gostinho de quero mais. Nessa altura do disco, não queremos abandonar a viagem musical que ele nos proporciona. Queremos ouvir mais canções inspiradas, mais melodias chamativas e letras interessantes. Mas, infelizmente, o disco acaba aqui.
À época de seu lançamento, o álbum não foi tão bem recebido nos Estados Unidos. O inglês Pete Townshend reclamou do disco, dizendo que as canções pareciam terem sido feitas para agradarem o público feminino. Também chamou o álbum de remoto.
Porém, com o tempo, as opiniões sobre o álbum melhoraram consideravelmente e, hoje em dia, o mesmo tem um status de clássico, com os críticos concordando que a obra influenciou trabalhos como Sgt. Pepper. O que eu digo ao leitor é que, se ainda não ouviu o disco, corra para dar uma conferida! Eu tenho certeza de que não vai se arrepender.
Tendo ouvido Rubber Soul, dos Beatles, Brian se sentiu imensamente influenciado. Queria fazer trabalhos com qualidade à altura dos Fab Four, só não sabia como. Foi então que ele conheceu Tony Asher, um compositor de jingles. Sabendo de sua reputação como músico, resolveu o chamar para ajudar em suas canções.
Essa parceria resultou em um dos melhores discos já produzidos. Pet Sounds é, com certeza, revolucionário, além de ter uma imensa qualidade melódica e poética. Influenciou muita gente, como Paul McCartney. Nessa resenha, vamos comentar alguns detalhes desse trabalho.
Abrindo o disco, temos “Wouldn’t It Be Nice”, uma canção com ares de jingle, com ritmo bacana e letra animadora. Já nessa música, estava claro que os Beach Boys tinham tomado uma outra direção. Agora, até suas harmonias tinham melhorado.
“You Still Believe In Me” tem uma melodia com ares de canção de natal, dizendo em sua letra: “Everytime we break up, you bring back your love to me”. É charmosa e um tanto melancólica, com arranjos que nos lembram um tanto os dos Kinks.
A psicodélica “That’s Not Me” é um destaque. O órgão que acompanha a canção é de arrepiar, além das batidas de bateria suaves, que dão uma percussão de qualidade. Acho que essa música tem a mesma importância que “Surf’s Up” tem no álbum da mesma banda de 1971.
A linda “God Only Knows” é, talvez, a melhor do disco. Se você não se emociona com o padrão de voz de Brian Wilson nessa música, além de seu final em loop (que pode ter influenciado a conclusão de "Good Day Sunshine"), provavelmente seu coração é de pedra.
Para fechar a obra, temos “Caroline, No”, que nos deixa com um gostinho de quero mais. Nessa altura do disco, não queremos abandonar a viagem musical que ele nos proporciona. Queremos ouvir mais canções inspiradas, mais melodias chamativas e letras interessantes. Mas, infelizmente, o disco acaba aqui.
À época de seu lançamento, o álbum não foi tão bem recebido nos Estados Unidos. O inglês Pete Townshend reclamou do disco, dizendo que as canções pareciam terem sido feitas para agradarem o público feminino. Também chamou o álbum de remoto.
Porém, com o tempo, as opiniões sobre o álbum melhoraram consideravelmente e, hoje em dia, o mesmo tem um status de clássico, com os críticos concordando que a obra influenciou trabalhos como Sgt. Pepper. O que eu digo ao leitor é que, se ainda não ouviu o disco, corra para dar uma conferida! Eu tenho certeza de que não vai se arrepender.
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