Almanaque Musical

Lula escrevendo no NYT: help, meus companheiros Nessa semana, todos fomos pegues de surpresa com a notícia de que o Lula vai ter uma coluna em um dos melhores jornais do mundo. Certamente, é uma situação no mínimo cômica. O que o Lula tem pra dizer que já não disse em seus discursos, feitos em português (com erros) e na frente de muitas pessoas? Agora, ele terá uma coluna em inglês pra encher de linguiça. Só torço pra que o tradutor seja bom. Assim, passaremos menos vergonha com as ideias passadas por esse senhor. Eu não sou anti-Lula, tampouco anti-PT. Eu apenas tenho o discernimento necessário pra perceber quando uma situação beira ao absurdo. Pegarem o Lula pra escrever no NYT é a mesma coisa de pegar um ex-presidente português pra ter essa coluna. Se for um português intelectual, ainda passa. Pelos brasileiros, teríamos o grande FHC pra ocupar essa vaga, por ser um sociólogo fora do comum, tendo lecionado até fora do Brasil. Agora, um homem que não tem a menor escolaridade,

Beethoven compondo sua nona sinfonia Um homem que sempre foi mais Beatles que Rolling Stones, mais Renato que Cazuza, mais Chico que Caetano, mais Tom que João e mais Coldplay que Maroon 5. Também sempre foi mais Scorsese que Allen, mais Spielberg que Tarantino e mais Coppola que Cameron. E que reconhece a genialidade de todos os supracitados, com exceção de João e Allen. Musicalmente, uma linha tênue separa todos os casos. Nos diretores, um grande abismo os separam. Por exemplo, eu curto Cazuza, Rolling Stones, Caetano e M5. Mas, por preferência, os outros ultrapassam eles. Eu sou basicamente um grande ancião em matéria de música. Meu ouvido está cansado, já não consegue mais "saber ouvir". Acho que ficou enfadado de tantas músicas. Tinha noites que eu virava pra conhecer bandas novas, ou umas alternativas dos anos 60 (como a obscura Aorta). Dos clássicos, eu mantenho 3 grandes compositores como preferidos, nessa ordem: Beethoven, Mozart e Bach. A maioria dos con

Chicão: mesmo caindo aos pedaços, vai até o fim Nunca devemos desistir, nem tirar as nossas vidas. Eu venho passando por um problema pessoal bem sério, e mesmo assim, não penso nunca em jogar a toalha. É como aquela música do Chico Buarque: Quando nasci veio um anjo safado O chato do querubim E decretou que eu estava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim "inda" garoto deixei de ir à escola Cassaram meu boletim Não sou ladrão , eu não sou bom de bola Nem posso ouvir clarim Um bom futuro é o que jamais me esperou Mas vou até o fim Eu bem que tenho ensaiado um progresso Virei cantor de festim Mamãe contou que eu faço um bruto sucesso Em quixeramobim Não sei como o maracatu começou Mas vou até o fim Por conta de umas questões paralelas Quebraram meu bandolim Não querem mais ouvir as minhas mazelas E a minha voz chinfrim Criei barriga, a minha mula empacou Mas vou até o fim Não tem cigarro acabou minha