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Mostrando postagens de 2011

Curiosidades das velharias

Uma das minhas coleções, para quem não sabe, é de LPs e compactos. Como era um costume de alguns na época de venda desses produtos, quem adquiria ocasionalmente escrevia seu nome na capa/contracapa/interior do LP ou então o oferecia a alguém. Vou listar aqui alguns desses produtos e suas respectivas individualidades: * Magical Mystery Tour (Extended Play) - The Beatles - 1967 - Na parte interna, tem escrito "Dido, com todo o meu carinho pelo dia de hoje. Parabéns. Áurea. 2-6-68 Salve." * Press (Compacto) - Paul McCartney - 1986 - Na capa, cada palavra foi traduzida pelo dono do álbum. * McCartney II - Paul McCartney - 1980 - Na parte interna, tem uma mensagem que diz "Ao Veronesi. Feliz Natal e um ano novo muito bom mesmo. 23/12/80 [Assinatura ilegível]" * Band On The Run - Paul McCartney and Wings - 1974 - No LP, tem escrito "Marcelo. 26/07/77" * Achtung Baby - U2 - 1991 - Na capa, tem escrito "Bruno. 27/8/92" E por aí vai. Não, eu não t

Momento Dylan

If not for you Babe, I couldn’t find the door Couldn’t even see the floor I’d be sad and blue If not for you If not for you Babe, I’d lay awake all night Wait for the mornin’ light To shine in through But it would not be new If not for you If not for you My sky would fall Rain would gather too Without your love I’d be nowhere at all I’d be lost if not for you And you know it’s true If not for you My sky would fall Rain would gather too Without your love I’d be nowhere at all Oh! what would I do If not for you If not for you Winter would have no spring Couldn’t hear the robin sing I just wouldn’t have a clue Anyway it wouldn’t ring true If not for you If Not For You - Bob Dylan - do álbum New Morning, de 1970.

Elton John - Greatest Hits 1970-2002 (2002)

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Uma das melhores compilações. O que se espera de uma compilação? Que tenha as músicas mais conhecidas, mais apreciadas e mais bonitas do artista. Elton reúne aqui todas elas e ainda recheia com outras bem inspiradas. Fora isso, a posição das músicas também é extremamente cuidadosa, fazendo "Daniel" ficar bem depois de "Crocodile Rock", resultando em uma calma depois da excitação. Resumindo, é uma masterpiece . Avaliação: A+

O Iluminado (1980)

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Jack Torrance, o zelador, no ápice de seu surto psicótico. Pra começar minhas análises de filmes, aqui vai um de terror (apesar de ser mais suspense). Não vou comentar nada dos atores e nem da sinopse, mas vou falar sobre o contexto histórico e das minhas impressões sobre ele. Lançado em 1980, O Iluminado , adaptação do livro de Stephen King, foi recebido com hostilidade pelo público e pela crítica especializada. Inclusive o próprio autor do livro revelou ser essa a pior adaptação de uma obra de sua autoria. A atriz que faz a mulher de Jack Torrance foi até indicada ao prêmio Framboesa de Ouro. Mas eu tenho uma teoria pra essa recepção. Primeiro: o público/crítica não esperava que um cineasta renomado como Stanley Kubrick desse filme fosse adaptar uma obra de um autor de livros de terror. Segundo: talvez, pra época, o filme tenha parecido surreal demais (assim como Magical Mystery Tour , filme dos Beatles de 1967, que, apesar da sua trilha-sonora ser considerada uma das melhore

Da minha maneira

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I did it my way... Eu não faço esse blog para ter repercussão. Se quisesse ter muitos seguidores, eu faria um blog informal, que falasse do cotidiano da minha cidade, de pensamentos soltos, e também que contasse com imagens interessantes. Mas a minha proposta desde que comecei o blog é essa: falar de assuntos nacionais/internacionais de grande importância e fazer análises de álbuns (detesto a palavra crítica, por isso uso análise). Posso, depois de algum tempo, também fazer análises de filmes e biografias de bandas/cantores/atores, mas tudo ao seu tempo. Ou melhor, tudo ao meu tempo. Não faço esse blog para outra pessoa senão a mim mesmo, o que não quer dizer que leitores não sejam bem-vindos, pelo contrário. Quem quiser ler, leia. Quem quiser seguir, siga. Quem não quiser, então não o faça. Simples assim. Não aceito o rótulo de blog chato . Acho que qualquer um tem o direito de ter preferências de escrita, ou até mesmo mesclar diversos estilos. O meu estilo é esse, nada pessoa

War is over!

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John and Yoko. A Guerra do Iraque terminou oficialmente hoje, dia 15 de dezembro de 2011. Como toda guerra, foi injusta e impensada, já começando pelo motivo dado pelos EUA pra invasão do país (em busca de armas nucleares, quando na verdade estavam interessados no petróleo). Depois da queda do ditador, a ocupação do Iraque só tem causado problemas tanto aos invasores quanto ao país invadido. Se contarem a Guerra Fria como guerra, talvez ela tenha sido a mais extensa dos tempos modernos. Mas se não, a Guerra do Iraque com certeza tem a duração recorde ou está entre as três de mais tempo. Foram oito anos e alguns meses de ocupação. Nesse tempo, houveram várias denúncias de abusos por parte dos soldados americanos, que obrigavam os reféns a tirar a roupa, se empilharem uns nos outros, entre outros absurdos. E aqui vai mais uma promessa de Obama que se concretiza. Mas temos que concordar que isso ocorreu tarde, não? Porque o primeiro mandato dele acaba em 2012, ou seja, ele fez isso

The Beatles - Revolver (1966)

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Revolução à flor da pele. 14 canções que mesclam baladas, experimentalismo, inovação e hinos históricos. Não sendo tão concepcional quanto Sgt. Pepper's e tendo um modelo mais parecido com Rubber Soul , com canções soltas mas que juntas fazem o maior sentido, esse álbum se faz uma masterpiece que continua influenciando muitas bandas e tendo um lugar especial em listas de melhores discos. Avaliação: A

Bob Dylan - Blonde on Blonde (1966)

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Blonde on Blonde: a terceira parte da revolução. A revolução de Dylan foi iniciada com Bringing it All Back Home , consolidada com Highway 61 Revisited e fechada com chave de ouro com o belíssimo Blonde on Blonde . Começando com "Rainy Day Woman", uma música bem energética, o álbum passa por canções míticas e hinos históricos que demonstram o que é capaz de fazer um gênio em um momento de boa inspiração. Fecha com "Sad Eyed Lady of the Lowlands", que pra mim é a melhor música do álbum. Depois desse disco, Dylan sofreu um acidente de moto que resultou em um período extenso de reclusão, que quando cessou nos apresentou um outro Dylan, nem melhor e nem pior do que o revolucionário, apenas diferente.

Bob Dylan - Highway 61 Revisited (1965)

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Highway 61 Revisited: segunda parte da revolução. Por mais complexo que seja, vou fazer uma análise desse álbum. Mandar simplesmente vocês o comprarem (como fiz anteriormente), não chega nem perto de ser um review . Então resolvi fazer uma boa síntese do que ele significa (e aqui vai meu primeiro review de mais de um parágrafo). Vamos voltar a 1965. Os Beatles tinham lançado Help! e o cenário musical estava meio estagnado desde o ano anterior. E eis que chega nas prateleiras das lojas de discos um álbum do Bob Dylan. Pra quem o avistou no dia em que foi lançado, pensou: "Não, depois de Bringing it All Back Home esse cara não faz mais nada. Ele deu todo seu talento nesse disco, duvido que esse seja bom". E chega o momento em que a agulha toca o vinil e a mesma pessoa que outrora o subestimou, agora toma um choque. O som da revolução musical penetra nos seus ouvidos e ele se encanta com "Like a Rolling Stone". Ele ouve todo o álbum, pensa um pouco e consta

Regresso

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System of a Down: animação e interação com o público. Voltei. Depois de um tempo sem paciência pra postar, finalmente resolvi voltar com minhas postagens habituais. A partir de hoje, talvez não mais diárias, devido ao comprometimento que isso causa. Também não esporádicas, diria que vou postar umas três vezes na semana. Não, não vou terminar as análises dos shows passados do Rock In Rio. Além de muitos já terem ficado velhos demais pra se comentar, ficaria estranho eu postar sobre todos os dias do festival, dado que o conteúdo do blog é eclético. Mas hoje tenho que comentar sobre o show do System of a Down. Apesar de não ser tão fã de rock pesado, essa banda me admirou pela maneira como consegue manter o público conectado e animado com seu show. O vocalista, Serj Tankian, é bastante carismático e interage constantemente com o público. Endeusada por quem gosta do gênero, essa banda reveza entre energia e calmaria em sua apresentação, o que talvez seja um ponto importante pra se

Rock In Rio: segundo dia

O segundo dia do Rock In Rio foi excelente. Ontem, as bandas que eu mais gostei foram Capital Inicial, Stone Sour e Red Hot Chilly Peppers. Essas bandas conseguiram manter o público animado até o fim de suas apresentações. Snow Patrol fez um show morno, chato e fez o público ficar apreensivo pra entrada do Red Hot. Bom, vou começar falando do Stone Sour. Como vocês devem saber, o vocalista da banda é o mesmo do Slipknot. Eu particulanente prefiro o Stone, mas acho que o Slipknot tem mais fãs. Depois entrou o Capital Inicial, que conseguiu criar um clima animado cantando seus sucessos. Por fim, entraram os mais esperados da noite. O Red Hot cantou seus hits e levou o público ao delírio. Nesse momento deu pro público perceber a diferença entre uma banda morna como o Snow Patrol e uma banda energética como o Hot. E vocês, o que acharam desse segundo dia do Rock In Rio?

Abertura do Rock In Rio

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Katy Perry: apresentação especial. Que abertura! Essas são as duas palavras que melhor definem meu sentimento de ontem. Os primeiros shows do Rock In Rio foram apoteóticos. O público ficou animado durante todas as apresentações. Começando com um dueto de Milton Nascimento e Freddie Mercury (não, ele não voltou à vida, mas no telão até que parecia que ele estava aqui). Ele dividiu o palco com os Paralamas (que decolaram depois do show na primeira edição do evento), e com os Titãs. E então entrou a Cláudia Leitte. Bom, ela fez um bom show, ou pelo menos alcançou a qualidade que se esperava dela. Mas os olhares dos que foram estavam voltados pros próximos artistas. Depois dela, entrou a Katy Perry, que fez um show excelente. Até eu que nem era fã, passei a ser a partir de ontem. Com seu carisma e animação, conseguiu levantar o público durante toda sua apresentação. Rihanna: demora e desrespeito com o público. Depois da Katy, entrou o que pra mim foi a atração principal, o gr

Rock In Rio: encontro de gerações

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Elton John: um dos grandes astros que vão se apresentar no evento. Quem se lembra do primeiro Rock In Rio? Se você respondeu "eu", com certeza deve ter no mínimo uns trinta e poucos anos. Considerando que a primeira edição foi em 1985 e que nosso cérebro só guarda memórias de longo prazo a partir de uns cinco anos, acho que quem se lembra deve ter por aí mesmo. Bom, considerando que quem gosta de rock dificilmente deixa de gostar, provavelmente essas pessoas que têm lembranças ou foram no show original vão também no de 2011. Grandes eventos que reúnem grandes artistas nos remetem a um clima de euforia, um sentimento meio lendário (mais exatamente Woodstock e Live Aid ). Com os músicos que ainda estão a conquistar a primeira geração de fãs e aqueles que já conquistaram várias gerações, esse estilo de evento parece satisfazer a todos os gostos. Com um cardápio eclético, os shows vão ter desde Milton Nascimento até Guns N' Roses. Serão divididos em alguns palcos e te

The Beatles - The Beatles (1968)

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White Album: beleza e inovação aliadas à genialidade. Esse álbum, com 30 canções, é uma autêntica obra-prima. Os Beatles não precisavam mais fazer um disco de tamanho normal e somente com músicas excelentes, eles podiam fazer um álbum grande e com músicas excelentes, outras boas, outras experimentais e algumas peças cômicas. Ouvir esse álbum é como viajar de volta a 1968, uma experiência fascinante.

Queen: A Night at the Opera (1975)

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A Night at the Opera: participação crucial de todos os integrantes da banda. Esse álbum é fascinante. A genialidade de Mercury está presente em canções como "Bohemian Rhapsody", "Love Of My Life" e "Prophet's Song". A participação de todos os integrantes da banda nesse álbum é de extrema importância.

Paul McCartney - All The Best (1987)

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All The Best : apesar de alguns erros nas escolhas das músicas, é uma masterpiece . Apesar dessa compilação deixar músicas excelentes de fora e incluir a mediana "Coming Up", esse disco ainda é uma obra-prima!

Paul Simon - Paul Simon (1972)

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Paul Simon , de 1972, é um álbum para se deleitar. Depois da dissolução da dupla Simon & Garfunkel, Paul Simon lançou um álbum fantástico, que une excelentes melodias a letras sensacionais, juntamente com arranjos perfeitos - como a flauta em "Duncan". "Mother and Child Reunion" é um hino belíssimo que continua a encantar corações pelo mundo inteiro.

The Clash - London Calling (1979)

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London Calling: punk da melhor qualidade. Melódico, energético e com bons arranjos. Lançado na fase madura da onda punk, esse álbum é até hoje excelente.

Maroon 5 - Songs About Jane (2002)

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Songs About Jane: marco da década de 2000. Com esse disco de 2002, o Maroon 5 se consagrou como um dos grandes nomes da música dos anos 2000. "This Love" é uma música com ritmo contagiante e arranjos bem feitos. "She Will Be Loved" é um clássico atualmente. "Sunday Morning" é uma alegre canção que lembra uma caminhada à beira da praia. Tirando essas músicas, o resto das canções são somente pra fazer número, mas mesmo assim têm uma boa harmonia.

The Doors - The Doors (1967)

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The Doors, de 1967, é um marco do rock O álbum de estreia dos Doors traz muito da musicalidade característica da banda. Contendo "Break On Through (To The Other Side)" e "Light My Fire", dois grandes clássicos dos anos 60, passando por "The End", uma canção longa e lenta. "Take It As It Comes" é bem divertida também. "The Crystal Ship" é uma boa pedida pra se ouvir à noite. Com letras muito bem trabalhadas, o vocal marcante de Jim Morrison e arranjos muito bem feitos, esse disco é um marco do rock e com certeza veio a influenciar muitas bandas mundo afora.

Paul McCartney - McCartney II (1980)

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McCartney II: fase péssima de Paul, perdoado em Tug of War , de 1982. Quando Paul está inspirado, ele faz obras-primas e discos sensacionais. Mas, quando a inspiração não chega, ele faz belas porcarias. Esse álbum é muito ruim, a única música boa é "Waterfalls". "Coming Up" é legalzinha e "Temporary Secretary" é uma chatice.

Norah Jones - Not Too Late (2007)

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Not Too Late: álbum agradável aos ouvidos. Norah é uma boa cantora. Ela sabe como fazer um bom álbum, mas não espere mais do que isso. Esse álbum de 2007 faz você relaxar durante as canções, com sua boa voz, bons arranjos, tudo se encaixa nesse álbum.

Chico Buarque - Chico Buarque de Hollanda (1966)

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Chico Buarque de Hollanda: começo com o pé direito. Chico é um dos melhores artistas do Brasil. Isso é fato. Grandes artistas geralmente começam com álbuns fracos (ex.: Beatles, Bob Dylan, Prince, etc.). Mas isso não aconteceu com Chico. Esse álbum é fascinante e cada canção tem sua beleza. Com "A Banda", "Ela e Sua Janela", "Pedro Pedreiro" e "A Rita", esse é um dos melhores álbuns dele.

Roberto Carlos - Roberto Carlos (1969)

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Roberto Carlos, de 1969, é um marco na carreira do cantor. Na minha primeira crítica de um disco nacional, escolhi esse por ser um álbum que tenho um carinho especial. O Roberto, passando pela fase "brasa" da Jovem Guarda, aparece com um álbum simplesmente mágico e diferente de tudo que veio dele até então. Começando com "As Flores do Jardim da Nossa Casa", passando por "As Curvas da Estrada de Santos", "Não Vou Ficar" e "Sua Estupidez", Roberto fez o que pode ser considerado seu melhor álbum.

Bob Dylan - John Wesley Harding (1967)

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John Wesley Harding: folk ao estilo de Dylan. Lançado em 1967, esse álbum de Dylan é tanto um álbum interessante quanto reflexivo. Com a faixa-título, conhecemos o ritmo que dominará boa parte do álbum - o folk "estilo Dylan" - por vezes calmo e por vezes áspero. Passando por "All Along The Watchover", a divertida "The Ballad Of Frankie Lee and Judas Priest" e a belíssima "Dear Landlord", cada minuto do disco vale a pena ser ouvido.

Paul McCartney - Ram (1971)

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Ram: apesar da capa esquisita, esse álbum vai te agradar muito. Lançado um ano depois de McCartney , seu mediano álbum de estreia, esse disco veio pra mostrar de vez o real Paul. Com Ram , Paul ganhou o respeito e admiração dos críticos e do público como artista solo. Começando com "Too Many People", o álbum passa por "Ram On", "Dear Boy" e "Uncle Albert/Admiral Halsey". Esse disco é uma das primeiras demonstrações de como a carreira solo de Paul seria produtiva.

Paul McCartney - McCartney (1970)

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McCartney, de 1970 : gênio em fase reflexiva. O disco de estreia de Paul McCartney como artista solo, denominado McCartney , é um exemplo de álbum mediano lançado por um gênio da música. De fato, Paul não teve o tempo e nem a cabeça - por estar zangado com seus ex-parceiros e em depressão - pra fazer grande álbum. Tirando as excelentes "Maybe I'm Amazed", "Every Night", "Singalong Junk", e "Man We Was Lonely" todas as canções do álbum parecem serem feitas de improviso.

Paul McCartney and Wings - Band On The Run (1973)

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Band On The Run: gênio em um dos auges de sua carreira solo. Com esse disco, Paul alcançou um dos ápices de sua carreira. Lançado em 1973, Band On The Run é uma obra-prima. Começando com a faixa-título, uma junção de três canções, passando por "Jet" e "Bluebird". Chegando a "Let Me Roll It" e fechando perfeitamente com "1985". Vale lembrar que foi com esse álbum que Paul fez dos Wings uma banda conhecida internacionalmente e aclamada pelos críticos. Infelizmente, a fama de sua banda só durou até pouco depois de seu fim, e hoje todo mundo a conhece injustamente como "a banda de apoio do Paul".

Bob Dylan - Nashville Skyline (1969)

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Nashville Skyline: um Dylan tranquilo. Lançado em 1969, Nashville Skyline é um álbum bastante interessante. Na discografia de Dylan, encontramos discos melhores, mas isso não deixa esse pior ou melhor. Com participação de Johnny Cash, a abertura do álbum é a canção "Girl From the North Country", já lançada anteriormente. Passando por uma bela música instrumental, chegamos a "To Be Alone With You" e "I Threw It All Away", ambas conhecidas e, principalmente a última, excelentes. Mas o ponto alto do álbum é mesmo "Lay Lady Lay", sucesso internacional. No final, encontramos "Country Pie" e "Tonight I'll Be Staying Here With You", que o fecham com chave de ouro.

The Beatles - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967)

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Sgt. Peppers: revolução e genialidade. Vou começar por um álbum que é um marco da cultura pop, o Sgt. Peppers . Lançado em 1967 pelos Beatles, esse disco entrou muito bem na revolução que estava acontecendo e ajudou a abrir os expoentes musicais em todo o mundo. Começando pela faixa inicial, o vocal potente de McCartney abre alas à obra-prima. Com "With a Little Help From My Friends", temos a participação de Ringo e notamos que sua voz se encaixa perfeitamente na canção. Outros pontos de destaque no álbum são "Lucy In The Sky With Diamonds", "Fixing a Hole" e "A Day In The Life". Porém, destacar faixas desse álbum é muito difícil, pois o álbum como um todo é um destaque.