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Mostrando postagens de outubro, 2011

Bob Dylan - Blonde on Blonde (1966)

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Blonde on Blonde: a terceira parte da revolução. A revolução de Dylan foi iniciada com Bringing it All Back Home , consolidada com Highway 61 Revisited e fechada com chave de ouro com o belíssimo Blonde on Blonde . Começando com "Rainy Day Woman", uma música bem energética, o álbum passa por canções míticas e hinos históricos que demonstram o que é capaz de fazer um gênio em um momento de boa inspiração. Fecha com "Sad Eyed Lady of the Lowlands", que pra mim é a melhor música do álbum. Depois desse disco, Dylan sofreu um acidente de moto que resultou em um período extenso de reclusão, que quando cessou nos apresentou um outro Dylan, nem melhor e nem pior do que o revolucionário, apenas diferente.

Bob Dylan - Highway 61 Revisited (1965)

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Highway 61 Revisited: segunda parte da revolução. Por mais complexo que seja, vou fazer uma análise desse álbum. Mandar simplesmente vocês o comprarem (como fiz anteriormente), não chega nem perto de ser um review . Então resolvi fazer uma boa síntese do que ele significa (e aqui vai meu primeiro review de mais de um parágrafo). Vamos voltar a 1965. Os Beatles tinham lançado Help! e o cenário musical estava meio estagnado desde o ano anterior. E eis que chega nas prateleiras das lojas de discos um álbum do Bob Dylan. Pra quem o avistou no dia em que foi lançado, pensou: "Não, depois de Bringing it All Back Home esse cara não faz mais nada. Ele deu todo seu talento nesse disco, duvido que esse seja bom". E chega o momento em que a agulha toca o vinil e a mesma pessoa que outrora o subestimou, agora toma um choque. O som da revolução musical penetra nos seus ouvidos e ele se encanta com "Like a Rolling Stone". Ele ouve todo o álbum, pensa um pouco e consta

Regresso

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System of a Down: animação e interação com o público. Voltei. Depois de um tempo sem paciência pra postar, finalmente resolvi voltar com minhas postagens habituais. A partir de hoje, talvez não mais diárias, devido ao comprometimento que isso causa. Também não esporádicas, diria que vou postar umas três vezes na semana. Não, não vou terminar as análises dos shows passados do Rock In Rio. Além de muitos já terem ficado velhos demais pra se comentar, ficaria estranho eu postar sobre todos os dias do festival, dado que o conteúdo do blog é eclético. Mas hoje tenho que comentar sobre o show do System of a Down. Apesar de não ser tão fã de rock pesado, essa banda me admirou pela maneira como consegue manter o público conectado e animado com seu show. O vocalista, Serj Tankian, é bastante carismático e interage constantemente com o público. Endeusada por quem gosta do gênero, essa banda reveza entre energia e calmaria em sua apresentação, o que talvez seja um ponto importante pra se