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Mostrando postagens com o rótulo Paul McCartney

Álbuns de "volta à ativa"

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É natural para todo artista passar por períodos ruins ou de pouca criatividade. Só que é também de se esperar que ele volte a fazer trabalhos de qualidade depois desse tempo. Isso aconteceu repetidas vezes e, aqui, vou listar as mais memoráveis, na minha opinião. Elton John - Songs from the West Coast (2001) Os anos 90 do sir  Elton John não foram muito bem recebidos pela crítica. Apesar de eu gostar muito de Made in England , seu álbum de 1995, também reconheço que foi um período mediano em sua carreira. Seu próprio letrista, Bernie Taupin, detesta The Big Picture , de 1997. Foi então que, em 2001, talvez aproveitando a chegada do novo milênio, Elton lança uma verdadeira obra-prima, que é Songs from the West Coast . Minhas recomendações do álbum são "I Want Love", que inclusive tem um clipe belíssimo com o Robert Downey Jr., e "This Train Don't Stop There Anymore", cujo clipe é com o Justin Timberlake (fantasiado como o Elton John dos anos 70). Pau...

Wings - Venus and Mars (1975)

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Paul McCartney, quando deixou os Beatles, em 1970, caiu em profunda depressão. Não sabia mais o que fazer, já que se sentia inseguro para continuar a carreira sozinho, sem seus companheiros de banda e o maestro George Martin. Passou então a beber bastante, deixar a barba crescer e ficar bastante recluso. Quando recuperou um pouco as forças, começou a gravar canções simples e com poucos arranjos. Essas gravações resultaram no álbum McCartney , de 1970, que dividiu as opiniões dos críticos. Esse trabalho possuía fragmentos mal gravados, letras pouco complexas e parecia um trabalho de amador, que não combinava nada com a imagem que Paul havia passado nos anos anteriores: a de um músico extraordinário. É difícil acreditar que o compositor de "Eleanor Rigby" é o mesmo da boba "The Lovely Linda". Os críticos, então, se perguntavam: "onde está o velho Paul"? Seus amigos haviam feito estreias impecáveis: tanto John com o reflexivo e sincero  Plastic Ono Ba...

Meus compositores favoritos (parte 1)

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Olá, leitores! Bem, estou fazendo uma nova série de posts, chamada "Meus Compositores Favoritos", onde vou elencar e comentar sobre a carreira musical dos meus artistas preferidos. Nessa revisão, começo com Paul McCartney e Chico Buarque. Espero que gostem do texto. Abraços. Paul McCartney Macca, como é também chamado pelos fãs, é o artista mais interessante que já conheci. Seja como Beatle, Wing ou na carreira solo, Paul foi esplêndido em tudo o que fez. Sua obra é marcada pela imensa qualidade melódica, lírica e de arranjos. Multi-instrumentista, canhoto e vegetariano, sempre foi coerente com suas ideologias (como o protecionismo de animais) e levantou a bandeira da paz (em canções como “Pipes of Peace”). Fez sua primeira composição, “I Lost My Little Girl”, em 1956, quando contava com 13/14 anos. Mais tarde, conheceu John Lennon, líder de uma banda chamada Quarrymen, de Liverpool. Fizeram algumas gravações caseiras e passaram algum período sem baterista, d...

Macca Again

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Macca is back! Paul McCartney vai voltar ao Brasil. Mais impressionante ainda: em Recife! Eu, como grande admirador da música dele e de suas duas bandas (Beatles e Wings), era de se esperar que fosse. Mas não, eu não vou. Justamente porque já o vi por 3 horas, que nunca terão como se repetir. Por vários motivos isso não aconteceria, tanto porque foi a primeira vez que vi ele, como também porque tudo contribuiu pra que aquele show fosse perfeito. Desde nossa chegada lá, passando por nossa estadia no Rio, o show e depois dele, tudo foi perfeito. Duvido muito que o mesmo clima se forme no Recife. Não que seja uma cidade feia, mas porque o Rio é o Rio, né? É uma beleza incomparável. Praias, restaurantes e tudo mais. É talvez a cidade que eu mais admire, juntamente com São Paulo, cada qual com seu estilo e particularidades. Acho que o carioca é feliz por causa daquelas lindas paisagens. O espetáculo, não preciso nem falar, né? Paul é um showman  e sabe como ninguém entreter o pú...

Paul McCartney - All The Best (1987)

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All The Best : apesar de alguns erros nas escolhas das músicas, é uma masterpiece . Apesar dessa compilação deixar músicas excelentes de fora e incluir a mediana "Coming Up", esse disco ainda é uma obra-prima!

Paul McCartney - McCartney II (1980)

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McCartney II: fase péssima de Paul, perdoado em Tug of War , de 1982. Quando Paul está inspirado, ele faz obras-primas e discos sensacionais. Mas, quando a inspiração não chega, ele faz belas porcarias. Esse álbum é muito ruim, a única música boa é "Waterfalls". "Coming Up" é legalzinha e "Temporary Secretary" é uma chatice.

Paul McCartney - Ram (1971)

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Ram: apesar da capa esquisita, esse álbum vai te agradar muito. Lançado um ano depois de McCartney , seu mediano álbum de estreia, esse disco veio pra mostrar de vez o real Paul. Com Ram , Paul ganhou o respeito e admiração dos críticos e do público como artista solo. Começando com "Too Many People", o álbum passa por "Ram On", "Dear Boy" e "Uncle Albert/Admiral Halsey". Esse disco é uma das primeiras demonstrações de como a carreira solo de Paul seria produtiva.

Paul McCartney - McCartney (1970)

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McCartney, de 1970 : gênio em fase reflexiva. O disco de estreia de Paul McCartney como artista solo, denominado McCartney , é um exemplo de álbum mediano lançado por um gênio da música. De fato, Paul não teve o tempo e nem a cabeça - por estar zangado com seus ex-parceiros e em depressão - pra fazer grande álbum. Tirando as excelentes "Maybe I'm Amazed", "Every Night", "Singalong Junk", e "Man We Was Lonely" todas as canções do álbum parecem serem feitas de improviso.

Paul McCartney and Wings - Band On The Run (1973)

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Band On The Run: gênio em um dos auges de sua carreira solo. Com esse disco, Paul alcançou um dos ápices de sua carreira. Lançado em 1973, Band On The Run é uma obra-prima. Começando com a faixa-título, uma junção de três canções, passando por "Jet" e "Bluebird". Chegando a "Let Me Roll It" e fechando perfeitamente com "1985". Vale lembrar que foi com esse álbum que Paul fez dos Wings uma banda conhecida internacionalmente e aclamada pelos críticos. Infelizmente, a fama de sua banda só durou até pouco depois de seu fim, e hoje todo mundo a conhece injustamente como "a banda de apoio do Paul".